História da Escrita
A proto-escrita que surge no final do Neolítico ainda não pode ser considerada como forma de escrita por não possuir significado linguístico, porém forma as bases necessárias para a posterior criação da escrita.
História do Livro
A história do livro é uma história de inovações técnicas que
permitiram a melhora da conservação dos livros e do acesso à informação, da
facilidade em manuseá-lo e produzi-lo. Esta história é intimamente ligada às
contingências políticas e econômicas e à história de idéias e religiões. Na
Antiguidade surge a escrita, posteriormente ao texto e ao livro. A escrita
consiste de código capaz de transmitir e conservar noções abstratas ou valores
concretos, em resumo: palavras. É importante destacar aqui que o meio
condiciona o signo, ou seja, a escrita foi em certo sentido orientada por esse
tipo de suporte; não se esculpe em papel ou se escreve no mármore. Os primeiros
suportes utilizados para a escrita foram tabuletas de argila ou de pedra. A
seguir veio o khartés (volumen para os romanos, forma pela qual ficou mais
conhecido), que consistia em um cilindro de papiro, facilmente transportado. O
"volumen" era desenrolado conforme ia sendo lido, e o texto era
escrito em colunas na maioria das vezes (e não no sentido do eixo cilíndrico,
como se acredita). Algumas vezes um mesmo cilindro continha várias obras, sendo
chamado então de tomo. O comprimento total de um "volumen" era de c.
6 ou 7 metros, e quando enrolado seu diâmetro chegava a 6 centímetros.
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